Como citar: 

PERFEITO, R. S; MATTOS, R. S; RETONDAR, J. J. M. Práticas de cuidado e saúde para minimizar o bullying na escola. 1° Fórum Nacional de Racionalidades Médicas e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde; 2012 Abril 25-28; Universidade Federal Fluminense. Niterói; 2012.



Práticas de cuidado e saúde para minimizar o Bullying na escola


Dados dos Autores:

> Rodrigo Silva Perfeito - PERFEITO, R.S. – UERJ
> Rafael da Silva Mattos - MATTOS, R.S. – UERJ
> Jeferson José Moebus Retondar - RETONDAR, J.J.M. – UERJ


Apresentador: Rodrigo Silva Perfeito - rodrigosper@yahoo.com.br
Endereço do trabalho: http://www.forumrmpics2012.com.br
Modalidade desejada: Comunicação Oral
Tema: ET3: Práticas corporais, de cuidado e de alimentação na cultura contemporânea. / a) Práticas terapêuticas e de cuidado corporais, de alimentação, artísticas, vitalistas e holísticas.



Texto (resumo):

Um dos temas mais discutidos e presenciados nos meios de comunicação, centros acadêmicos e periódicos científicos nos últimos tempos se chama bullying. Tal fenômeno é construído simbolicamente através da criação de signos que remetem ao estigma. Há tempos, guerreiros que venciam as batalhas eram marcados por signos pintados ao corpo que os remetiam a soldados fortes e honrados. Já aqueles que perdiam as lutas eram marcados através de rituais com signos de desprezo, sendo evitados pelos moradores do local, remetendo-os a pessoas desonradas, fracas e desmerecedoras de respeito. Estes sinais desenhados nos corpos tinham como intuito classificar o indivíduo e separá-lo em grupos – honrados e desonrados –. Atualmente, essa separação ainda é recorrente, ainda que de outras maneiras. Através de signos, as pessoas que sofrem o estigma e consequentemente o bullying, são separadas e qualificadas na sociedade: pessoas com limitações visuais ou auditivas, homossexuais, dependentes químicos, obesos, idosos, entre outros. Esta classificação cria imaginários sociais que simbolicamente retratam indivíduos dos diversos grupos sociais como diferentes e muitas vezes incapazes quando comparados aqueles que não têm os mesmos signos estigmatizantes. Dessa forma, a sociedade, com seus fatos sociais, classifica os atores atribuindo características que irão efetuar sua naturalidade ou não dentro de cada categoria de classificação. Para tanto, podemos dizer que estamos a todo o momento realizando exigências a outras pessoas. O próprio eu é construído em relações intersubjetivas com os outros. A todo instante estamos catalogando e exercendo um direcionamento social para cada indivíduo, dizendo-lhes onde podem ou não se situar. Deve existir a preocupação, independente de qual área do conhecimento, em refletir e discutir as relações pessoais e a aceitação da alteridade existente entre todos os indivíduos, já que pensar no bullying apenas como um episódio de violência ao outro não é suficiente para entender quais são os transtornos a saúde física, psicológica e emocional. Assim, esta pesquisa teve por objetivo investigar as representações simbólicas do estigma diante daqueles que sofrem constantemente episódios de preconceito no âmbito escolar, assim como, o papel dos professores e familiares como cuidadores e orientadores nessa trama dentro e fora escola. Dessa maneira, tal estudo constrói uma reflexão teórico-conceitual que nos permite entender como são construídos comportamentos e pensamentos preconceituosos e, ainda, como esses irão influenciar diretamente na saúde da criança e adolescente. Pensar no bullying como fenômeno e fato social é reconhecer que preconceitos, humilhações e constrangimentos afetam a saúde dos agentes sociais envolvidos. Dessa forma, estimulamos profissionais de educação e de saúde a refletir sobre os possíveis cuidados na prevenção e minimização dos prejuízos causados pelo bullying. 

Palavras-chave: Práticas de Cuidado; Bullying; Estigma


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