Como citar: 

PERFEITO, Rodrigo Silva. A união entre o Fisioterapeuta e o Professor de Educação Física no aumento da qualidade do serviço prestado nas academias. Revista Negócio & Fitness.  São Paulo, v. 15, Agosto de 2011. p. 26-28.




Matéria Científica: A união entre o Fisioterapeuta e o Professor de Educação Física no aumento da qualidade do serviço prestado nas academias


      Uma das discussões mais polêmicas no mercado de trabalho em âmbito da saúde é a barreira que delimita a intervenção do professor de Educação Física (bacharelado) e o Fisioterapeuta nas academias de musculação que trabalham de forma multiprofissional, ou seja, aquela que trabalha com diversos profissionais com o propósito de atender com maior qualidade possível seu cliente ou aluno. Em termos práticos e resumidos, o primeiro profissional pode condicionar fisicamente e prevenir lesões ou o avanço de desconformidades preinstaladas e o segundo pode tratar lesões e prevenir igualmente ao primeiro profissional.
      Como ambos podem prevenir, em alguns momentos não fica claro o limiar de intervenção onde um ou outro pode atuar. Como exemplo, temos um aluno que adentra na academia por ter dores no joelho e procura o fortalecimento da musculatura como forma de prevenir o avanço da lesão. Durante a avaliação e anamnese, o professor colhe informações e refletindo sobre as mesmas traça exercícios com o objetivo de prevenir seu avanço. Será que mesmo indiretamente, não está tratando? O mesmo aluno, dessa vez, procura o Fisioterapeuta da academia que durante o tratamento, propõem exercícios que irão prevenir que a lesão piore ou se instale novamente (lesão recidiva). Essas atividades visão o aumento da força e resistência muscular. O Fisioterapeuta está prevenindo, mas... Será que mesmo indiretamente, não está condicionando fisicamente? 
      Essa é a grande discussão: o que um pode fazer e o outro não. Dessa forma, faz-se necessário que realizemos um outro tipo de reflexão. Ambos, em alguns momentos, têm o trabalho muito parecido. Diversos estudiosos sugerem até que em poucos anos, ambas profissões se tornarão uma só intervenção. Assim, trago a seguinte proposta: por que não unir e acrescentar ambos os conhecimentos em pró de um melhor serviço prestado? Ao invés de discutirmos quem pode atuar em determinados lugares ou o que cada um deve fazer, por que o fisioterapeuta não auxilia o professor de Educação Física durante a prevenção e condicionamento físico e por que o professor de Educação Física não auxilia o Fisioterapeuta no tratamento de lesões e prevenção? Muito se discute sobre equipe multidisciplinar nas academias e pouco acontece na prática.
      Para alguns profissionais egocêntricos, essa união não é possível, mas com o trabalho bem feito, bom senso e ética profissional, a parceria só tem a somar para ambos. Essa é uma sugestão aos pequenos e grandes empresários: podemos aumentar as vendas nas academias com a união de duas grandes profissões. Nesse esquema de trabalho, todos ganham. O empresário ganha, pois vende e lucra mais; os profissionais ganham, já que irão aprender, somar e refletir sobre suas intervenções e conhecimentos acadêmicos e profissionais; e por último e não menos importante, o aluno da academia ganha, já que terá assistência mais completa na academia devido a soma dos conhecimentos de dois grandes profissionais, tanto quando o assunto é condicionamento físico, quanto quando falamos em tratamento.
      Devo salientar e tornar transparente que a proposta não é que um tome o lugar do outro. De maneira alguma, um tem conhecimento suficiente para adentrar plenamente na intervenção do outro. O que quero dizer e propor é a união de dois profissionais que são importantíssimos na sociedade. Os conhecimentos podem servir para ajudar um ao outro. Com a união na academia, em clínicas de reabilitação, clubes, dentre outros, o usuário e toda a sociedade só tem a agradecer.
   
         Não feche os olhos! Pense nisso!





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